segunda-feira, 14 de julho de 2014

EPIPHANY (2004)

EPIPHANY (2004)
MV8 Records






Epiphany - 10 anos!
por Jason Freitas - Junho 2014


A 10 anos atrás era lançado o 5º album de estúdio da banda Eterna. O album que marcaria umas das mudanças mais significativas em seu line-up e definiria para sempre a trajetória da banda, como "desacreditada" para a melhor do segmento no país naquele ano.2004... Quem poderia imaginar que depois da alavancada provinda do álbum "Terra nova", que rendeu à banda uma capa na revista "Planet Metal" com a chamada "Rumo ao topo do Metal Nacional", a banda cairia em tamanho descrédito e desconfiança geral de todos que acompanhavam sua trajetória, até então vitoriosa, de uma banda que nunca escondeu suas raízes cristãs-católicas, mas se aventurava sem medo no mar aberto do mundo Metal Nacional e até Internacional.
Em 2003 caiu uma verdadeira bomba na cabeça de todo mundo que curtia a banda, foi anunciada a saída do baterista-vocalista Danilo Lopes, que era o membro mais importante da banda, não por menos, era um dos melhores (senão o melhor) Bateristas do Brasil, além de ser também um dos melhores (senão o melhor) vocalistas do Brasil, além de tudo era o compositor, letrista e fazia as pregações nos shows, então como não dizer: "Sem o Danilo, o Eterna já era...", realmente... se para as pessoas que acompanhavam a trajetória da banda esta era a ideia que lhes tomava por completo, imagine para os membros remanescentes? Pois quem poderia responder a grande pergunta: "E agora?". Talvez se a preocupação fosse somente aquela, as coisas teriam sido "menos difíceis", mas se somarmos que a banda já tinha as músicas para o próximo album todas compostas, e estávamos a 3 semanas de entrar em estúdio (gravadora já tinha pago tudo). Bem, agora sim tínhamos um problema: Conseguir um baterista com qualidade técnica; compor novas 11 músicas; ensaiar tudo e entrar em estúdio em menos de 3 semanas!", era simplesmente "impossível"!.

Quando comunicamos à gravadora que estávamos sem baterista, eles não tiveram dúvida: "Sem ele, sem chance... não acreditamos que a banda conseguirá sem ele...", simples assim, estávamos sem Baterista, sem gravadora e sem recursos para gravar o disco... qualquer um diria: "É... é o fim...".

Nossa maior luta era contra o sentimento de "perda", parecia o apito final do jogo da grande final e seu time tomou de 1x0, você olha em volta, não acredita mas sabe que não tem mais o que fazer, pois o jogo acabou e seu time perdeu... realmente cortava o coração...

Algumas semanas depois, nos reunimos no Mosteiro do Fradão, Paulo Frade, Leandro Caçoilo, Rafael Agostino e eu (jason) que já morava no Mosteiro. Ficamos sentados com o Fradão algumas horas, falando, falando e falando, e o Fradão apenas escutava. Estávamos perdidos, sem saber bem o que fazer ou mesmo como fazer, então o velho "Barba" nos perguntou: "Mas enfim, o que vocês querem?", respodemos: "Fradão, queremos continuar!", e ele da forma mais simples e serena nos disse com um sorriso: "Então continuem!". Lendo este texto assim pode parecer meio "brega" ou "tosco", mas naquele momento nós sabíamos que deveria ser feito, pois existia mais alguma coisa pra acontecer com o Eterna... mais alguma coisa.

Nossa primeira missão seria conseguir um baterista, e tinha que ser "O Batera", mas quem? onde? como?

Fizemos alguns contatos, pedimos indicações, e realizamos alguns testes, com caras excepcionais, mas ainda não tinha rolado aquele "Bum! Esse é o cara!". 

Meus pais moravam em Brasília, eu me mudei para São paulo em 2000 para tocar com a banda, mas sempre que possível, viajava ao DF para visitá-los. Lá eu tinha um amigo de longa data, o cara havia sido baterista da banda (Filho Pródigo) de outro grande amigo, daí nos conhecemos. No Rock in Concert de 2001, eles vieram do DF tocar em São Paulo, e esse cara chamou a atençao tocando bateria naquele dia.

Conversei com o Paulo Frade e disse que conheceia esse cara, mas será que existiria mais um "maluco" pra deixar tudo pra trás e vir pra SP tocar numa banda da Igreja? É... acho que nem o Frade nem eu acreditamos nisso. 

Quando eu estava em Brasília, resolvi fazer uma visita a este velho amigo. Conversamos muito sobre música, sobre bandas, mas no bate-papo, ele já havia dito que estava planejando fazer sua faculdade e se casar, não tinha mais planos de tocar em banda. Como brincadeira ainda perguntei: "Mas cara, se rolasse de entrar numa banda como o Eterna, você faria o que eu fiz? Largar tudo aqui no DF e ir morar em Sampa pra se dedicar ao trabalho?", sem pestanejar ele me respondeu: "Cara, você é maluco! Eu jamais faria isso!", então decidi nem comentar nada sobre a vaga de batera. Acabei voltando pra São Paulo e descartando essa possibilidade.

Passados mais alguns testes, ainda não tínhamos encontrado uma pessoa pra completar a banda. Um dia o Paulo Frade me perguntou: "Cara, e aquele teu amigo do DF?", eu comentei o que havia escutado, mas o Frade insistiu: "Liga pra ele e fala do que se trata, vamos ver o que ele responde.". Sem acreditar muito, acabei ligando. Sem muita embromação eu já mandei: "PH é o seguinte cara, o Danilo saiu da banda e precisamos de um baterista, quem vir fazer um som e ver o que acontece?"... pausa de 10 segundos (kkk), e ele responde: "Depois você me explica esse lance de "Danilo saiu", antes me passa as músicas que eu tenho que tirar!". Bem, esse é o PH! rsrs

Depois de 3 ou 4 dias o PH estava em São Paulo para fazer o teste, galera, que figura! PH é o tipo do cara que em menos de meia hora parece que você o conhece a 20 anos! Nem havíamos chegado no estúdio e já estávamos todos completamente enturmados e à vontade. Chegamos no estúdio, cada um montou seu equipamento, e o PH pergunta: "Qual primeiro?", Frade responde na lata: "Working Man!", naquela hora eu ví que o Frade não ia aliviar pro cara, era tipo "Se tiver que ser, vai ser na primeira!". No fim da música, o PH super na boa, como se nada tivesse acontecido, e os outros 4, cada um com caras sérias, mas era notório que existia um sorriso escondido dentro de cada um de nós!

Terminado o ensaio, tocamos várias do Eterna, e depois virou brincadeira, acabamos tocando clássicos do Rock de várias bandas que curtimos, o clima estava ótimo! Quando estávamos guardando os intrumentos no carro do Frade, ele sussurrou pra mim "Durão, é esse o cara! é esse o cara!".

No caminho de casa resolvemos parar para comer alguma coisa, e assim que sentamos o Frade já olhou na cara do PH e mandou "Então, quer entrar na banda?", caras... isso foi sensacional! O PH ficou olhando, parou alguns minutos e disse: "Mas eu achei que vocês iriam me deixar voltar pra Brasília, e só me retornar depois de alguns dias, e provavelmente me dizendo que eu não sirvo pra banda! %#$#$%# eu nem sei o que eu faço... tem minha namorada, meu trampo, meus pais... vocês são malucos!".

Glória à Deus! o Eterna tinha um novo baterista! A banda iria continuar!

Agora só precisávamos compor umas 11 músicas, conseguir uma gravadora e gravar um disco inteiro debaixo da desconfiança de todo mundo! Moleza... SQN! kkk

Este seria o primeiro disco que o Eterna teria apenas 1 vocalista, então recaiu uma pressão absurda sobre o Caçoilo, que também, pela primeira vez, iria ser uma peça fundamental nas composições das músicas.

Decidimos que o melhor lugar para fazer isso seria dentro do Mosteiro, pois lá era onde encontrávamos a paz por completo. O Fradão nos cedeu um pequeno chalé, um pouco mais afastado do restante, até porque nem a serenidade dos monges aguentaria o PH e eu com aquele metrônomo, bateria e baixo ligados no talo o tempo todo.

Logo no primeiro fim de semana que nos juntamos para compor, fomos todos juntos à Santa Missa, era dia da "Epifania do Senhor". Não preciso dizer que ao final da celebração já tinhamos o nome do CD não é?

Ficamos 2 meses compondo o disco, e fizemos tudo no Mosteiro.

Neste meio tempo a irmã do Paulo Frade veio trabalhar com a gente, de Manager da banda. Enquanto a banda trabalhava nas músicas, a Rita Frade fazia contatos para tentar encontrar uma forma da banda gravar o disco.

Estávamos muito preocupados, pois como a banda estava desacreditada, também estávamos perdendo shows dentro da Igreja, e isto estava tirando nosso foco.   Um dia a Rita marcou uma reunião com a banda, pois algo tinha acontecido. Quando chegamos pra falar com ela, vimos brilho em seus olhos, então isso era um bom sinal, e a grande novidade era: "Conseguimos uma gravadora, o Eterna vai ter um novo disco!", eu me emociono até hoje de lembrar desse dia, desse momento, por mais feliz que fosse, não parecia ser real, era como um sonho que a qualquer momento eu iria acordar.   Estávamos com a MV8 records, uma gravadora nova, mas que vinha realizando trabalhos promissores. O próximo passo seria definir o orçamento que seria destinado ao trabalho. Nós queriamos muito voltar a gravar no Creative Sound, pois de lá saíram o Papyrus e o Terra Nova, mas o estúdio não era mais o mesmo, havia crescido muito em todos os sentidos, bandas como Angra, Shaman e Krisyun estavam gravando trabalhos lá, o que fez com que o estúdio ficasse muito mais caro do que anos anteriores. 
Visitamos outros estúdios, todos muito bons, alguns mais baratos, mas o Creative tinha algo que nenhum dos outros tinha: Um Japa (Nagata) pilotando!
No vai e vem de negociações recebemos a ligação da gravadora: "Fechamos no Creative Sound, e também o Nagata como produtor! Façam o melhor disco da banda!". Não existem palavras para descrever aquele momento! Depois de tudo que a banda passou, e tínhamos a certeza em nossos corações que DEUS não havia nos abandonado, que DEUS não havia abandonado o trabalho do Eterna!

Iniciamos as gravações, estava tudo como um sonho, hoje eu penso que neste meio tempo, muita gente deveria pensar: "Este disco do Eterna será um fiasco!", "Só o Leandro não vai segurar a bronca no vocal!", "Esse batera não vai conseguir"... e por aí vai... mas nós que estávamos gravando tínhamos a certeza que todos iriam se surpreender positivamente, pois algo extraordinário estava acontecendo ali.
Lembro de cada dia de gravação e mixagem do disco, como foi divertido aquele tempo, éramos como crianças realizando um grande sonho! Hoje ainda me enchem os olhos de lágrimas ao lembrar do meu amigo Ricardo Nagata (falecido em 2013), ele foi um dos grandes incentivadores do Eterna, nos apoiou e acreditou sempre. Quantas pizzas, miojos, esfihas e risadas compartilhamos, era um amigo pessoal de cada um de nós e um exímio maestro na arte do som. Deus o abençoe sempre Nagata, e obrigado grande amigo!Enfim, o restante da história vocês já sabem! Para honra e glória de Deus o Epiphany se tornou um marco na história do Eterna. Leandro se firmou como um dos maiores vocalistas do Brasil em todos os tempos, Eterna como uma das maiores bandas (mesmo sendo escancaradamente cristã) e foi o primeiro a ficar na frente do Angra como melhor disco e melhor música (Epiphany) em uma eleição de melhores do ano no maior portal sobre Metal do Brasil, numa eleição com milhares de votos (Não demerecendo o Angra, sou grande fã, cito apenas como um marco positivo para todos nós, que jamais imaginávamos chegar tão longe).
Hoje mesmo escutei o Epiphany inteiro, e é dificil conter a emoção, pois cada musica, cada passagem e cada nota eu lembro de uma história ou momento especial que passamos, seja no mosteiro, na estrada ou no estúdio. Lembro dos momentos difícieis e nos momentos de vitória, e tudo isso está guardando em meu coração na grande certeza que quando acreditamos em alguma coisa, por mais dificil que possa se apresentar a cada um de nós, se for algo verdadeiro e for da vontade de Deus, basta que você tenha fé, faça sua parte e com certeza os caminhos se abrirão!
Fiquem na Paz!  
Jason Freitas





vídeos




 


  Camiseta


 BMU 2005








ETERNA (2003 - 2005)
































+ SHOWS






O FAN CLUB  
O Eterna teve um fan club com direito a informativo (fanzine xerocado) e carteirinha.










CURIOSIDADE
Em 2006 o Eterna divulgou em seu site oficial uma nova versão para música "Entrance"(gravada com a atual formação da época) música essa originalmente lançada no álbum "The Gate". 
Esta versão foi disponibilizada somente para download e também foi feita uma releitura da capa do álbum "The Gate", feita por Paulo Frade.

"Como a versão original dava quase 8 minutos ao vivo acabávamos quase nunca colocando ela no set, então pensamos que se ela tivesse uma outra versão mais curta, poderíamos voltar a trabalhar ela. Mas a galera não entendeu a proposta, a recepção à segunda versão não foi o esperado, daí resolvemos deixar de lado. 
Nos sets as músicas como Marys Son, The Gate, Kyrie Eleison, Epiphany e outras já eram bem longas, mais uma assim no set o show teria seis ou sete músicas no máximo. Então, Entrance acabou ficando de fora."  (Jason Freitas)


ENTRANCE (VERSÃO 2006)


Entrance nova versão!!!!!!!!

Com certeza muita gente deve estar se perguntando: "Pra quê esses caras estão regrando a Entrance?", E isso é perfeitamente compreensível, mas vamos aos fatos.

O primeiro fator que nos levou a decisão de regravar à "Entrance", é que constantemente recebemos e-mails de fãs do Eterna, pedindo para que a banda fizesse com algumas músicas do álbum "The Gate", o que já tínhamos feito no "Terra Nova" regravando algumas canções do "Papyrus".

Segundo, que a "Entrance" sempre foi uma canção muito querida por nós, porém, além da música ser muito longa (quase 8 min., tempo que podemos tocar outras 2), "Entrance", ao nosso ver, acabou sendo um pouco prejudicada em sua versão original para o álbum "The Gate", falando da sonoridade dos timbres e de sua montagem, claro, respeitando totalmente a integridade musical dos antigos membros do Eterna que contribuíram de forma fenomenal na gravação original. Isso não quer dizer, em hipótese alguma, que regravamos esta canção para que existam comparações maldosas ou coisas do tipo, amamos a versão original, e curtimos bastante esta nova roupagem.

Terceiro, outro fator que nos deixou muito empolgados para esta regravação, é que temos o costume, durante alguns ensaios do Eterna, ficar tocando alguns trechos de músicas que não entram no set-list, e vez ou outra, acabamos experimentando idéias novas para usar nos shows ou até em novas canções, certa vez fizemos este arranjo para a "Entrance", achamos muito legal e que funcionaria melhor ao vivo, pois é mais direto, pesado e todos os instrumentos participam mais musicalmente nas frases e convenções, e como podem ver, esta versão não compromete a original, apenas está mais para o heavy-tradicional que para o metal- progressivo.

E finalmente, o que mais influenciou para que acontecesse esta regravação, foi o desafio de realizar um projeto desses feito 100% por nós mesmos. Como assim? a música foi re- arranjada pelos atuais integrantes e toda a gravação foi produzida por Paulo Frade e Jason Freitas, sendo que quase 90% de todo o processo foi realizado em nosso Home-studio, com exceção de algumas coisas que foram gravadas no estúdio Plug&Play, de nosso grande amigo Tao Barbosa. Levando em conta que ainda temos algumas limitações (equipamentos e periféricos), em nosso Home-studio, acreditamos que conseguimos uma sonoridade no mínimo aceitável. A música foi mixada por Jason Freitas e Masterizada por Paulo Frade. 

Mas porquê a "Entrance"? Porque tínhamos que fazer uma comparação de produção musical, com um material que conhecêssemos muito bem, e que tivéssemos participado de sua concepção desde o início, e optamos por "Entrance".

Vamos analisar o que mudou nesta versão:

1) Primeiramente gostaríamos de deixá-la mais direta e pesada, com mais convenções e frases, arranjos que julgamos funcionar melhor ao vivo. Então, resolvemos investir mais no trabalho da guitarra, e que o teclado passasse a harmonizar mais, embora ainda dobre todas as frases com a guitarra, bateria e o baixo.

2) A introdução original era muito longa, o que nos shows, deixava tudo um pouco cansativo, optamos por resumir um pouco, e partir logo para as frases dobradas por todo o instrumental.

3) A Parte instrumental do meio também foi alterada, resumimos algumas coisas e alteramos a base do solo, deixando o campo harmônico mais aberto e livre para um solo mais criativo e solto.

4) Os Arranjos vocais também foram modificados em boa parte da música, deixando o clima geral mais pra cima e mais solto, com uma interpretação mais consistente e amadurecida.

5) Os demais arranjos gerais foram mantidos como o original, pois os consideramos perfeitos.

Acreditamos que este projeto é muito importante para todos nós, pois sabemos que é de vital importância que o músico de hoje, além de seu conhecimento musical, também esteja interado com outros setores que acercam sua área. Conhecer alguns procedimentos básicos de gravação, dos softwares de gravação (como o Pro-tools), microfonação, dentre tantas outras coisas, nos dão a capacidade de produzir trabalhos cada vez melhores, e assim esperamos. 

Este ano, estamos viabilizando um projeto que consiste em gravar alguns trabalhos de novas bandas do circuito White, e com este bom resultado na gravação de "Entrance" (que foi a bem sucedida "cobaia"), sabemos que com certeza, os resultados sonoros para este projeto, serão muito melhores.

Mais uma vez gostaríamos de deixar claro, que esta regravação foi feita por nossa conta e que não tem nenhuma intenção de denegrir os antigos membros, ou desmerecer a concepção original.

E também, agradecer ao nosso grande amigo e produtor do disco "Epiphany", Ricardo Nagata, por todas as discas para que concebêssemos este trabalho; ao nosso outro incomparável companheiro, Tao Barbosa, por toda a paciência e por nos deixar usar o Plug&Play (o melhor estúdio de ensaio de São Paulo!); e aos fãs do Eterna que pediram e nos encorajaram neste projeto, Deus abençoe a todos! 

É isso aí pessoal, esperamos que apreciem o nosso trabalho. Fiquem na paz de Jesus e na alegria de Maria!!! Eterna / Mosteiro da Esperança




Ainda em 2006 foi divulgado no site oficial da banda ETERNA que o tecladista Rafael Agostino deixou o grupo por optar seguir outra ramo profissional, que o impedia de cumprir os compromissos como músico. Segundo a banda e o próprio Rafael, a saída foi extremamente pacífica.
O músico escalado para ocupar o cargo é o ex-professor de Rafael, o tecladista José Cardillo, que também atua nas bandas HOLLY SAGGA e ABSTRACT SHADOWS, e que já vinha substituindo Rafael desde o segundo semestre de 2005

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