quinta-feira, 10 de março de 2016

A MÚSICA ROCK DENTRO DA IGREJA CATÓLICA

A MÚSICA ROCK DENTRO DA IGREJA CATÓLICA


A História do Rock Católico - Parte 1

Saiba como tudo começou e as influências das bandas nacionais

O Brasil tem um dos maiores celeiros do rock cristão do mundo, tendo inclusive sido pioneiro no uso do hard rock/heavy metal como forma de evangelização na Igreja Católica. É natural se pensar que o pioneirismo viria de países mais desenvolvidos, mas devido à presença de muitas Igrejas evangélicas de segmentos mais pentecostais, o rock ganhou um cenário forte no meio evangélico, e assim se tornando mais propício ao surgimento de um cenário forte de rock católico no país. 

O rock católico nada mais é do que uma das maneiras de inculturação da Fé, direção tomada pela Igreja após o Concílio Vaticano II. Os evangélicos na década de sessenta e setenta apenas se anteciparam na criação do rock cristão, pois o Espírito Santo soprou primeiro em sua Igreja, que só não foi pioneira por que teve que enfrentar uma estrutura muito conservadora, que de certo modo persiste até hoje. 

Existe diferença entre rock católico e rock evangélico?

Para iniciarmos, precisamos entender o que é rock cristão (ou white metal). Este nome é dado às bandas que tem como estilo musical o Rock\Heavy Metal/. Essas bandas geralmente são católicas ou evangélicas que usam esse estilo musical para promover o crescimento espiritual e o evangelismo, ou como uma janela para questões de vida e de fé. Não é música gospel, pois esta é relacionada aos corais das Igrejas americanas. Existem vários estilos diferentes como Hardcore, Thrash, Pop/Rock, Heavy Melódico, Hard Rock, Heavy Metal tradicional, Industrial, Grunge, Ska e muitas outras. É mais uma estratégia na propagação do nome de Cristo e seu Evangelho para o mundo. 

Este movimento começou nas décadas de 60-70 com os evangélicos, iniciado por algumas bandas Batistas, dentre elas, Petra e Stryper, se espalhando pelo mundo e chegando a atingir músicos católicos, dando inicio assim, ao movimento também no meio, tendo como a primeira banda de rock católica o Cristoatividade, depois nasceram Banda Cristi, Rosa de Saron e Eterna, espalhando o movimento no Brasil e no mundo.  


A partir disto muitas duvidas surgiram na cabeça de todos que acompanham o movimento, perguntando se existem diferenças entre o rock católico e o rock evangélico... Basicamente não há o porquê de existir diferenças, já que existiu apenas um único Cristo, não existiu o “Jesus católico” e o “Jesus evangélico”, os dois segmentos acreditam na Divindade e ensinamentos deste Homem... Os dois lados, portanto são cristãos isto não há duvidas... Mas, é lógico que não podemos ser tão simplórios e ingênuos, de achar que é só isto, ponto e acabou! Se fosse assim, porque então existem dois segmentos dentro do Cristianismo? Existem sim diferenças doutrinais, dogmas, que faz com que as pessoas exerçam sua fé de maneira que mais as lhe convêm, que não nos cabe aqui discutirmos. 

Estamos tratando do aspecto musical, e ai meus amigos, a história é diferente! 

Dentro do rock as coisas acontecem de uma maneira mais unida, com certeza! Vocês talvez nunca verão, um padre e um pastor, juntos presentes em um evento, em cima de um altar, pregando de uma maneira verdadeiramente cúmplice, em total comunhão, mas com certeza vocês verão (se é que já não virão, pois já aconteceu varias vezes) as bandas de rock\heavy metal dividirem o mesmo palco, com muita garra e companheirismo, falando a mesma coisa... Eventos como Christian Metal Fest, o primeiro evento de rock\heavy metal ecumênico que se tem conhecimento, realizado em 2000, em São Paulo\Santo Amaro, que teve a presença de bandas com Antidemon, Rosa de Saron, Dracma, Destra, OCB... E também o Tributo ao Stryper, com União, Eterna, Bélica, Stauros, Oráculo... As duas edições do Metal Lord, que teve entre outras Seven Angels, Ceremonya... Provam que existem diferenças sim, mas são nelas que se aprendem a arte do convívio, do amor ao próximo, do respeito acima de tudo, o quanto à unidade é possível, e que o rock é uma cultura tão rica, que faz com que as diferenças pouco importem e naturalmente caem por terra! 

O início do rock católico passa pela Renovação Carismática, que renovou a espiritualidade da Igreja de Cristo, pois os diversos ritmos musicais passaram a ser usados de maneira mais intensa como forma de atrair a atenção do jovem e o povo em geral para dentro da Igreja. Dentro do rock o grande percussor foi à banda Cristoatividade...


A História do Rock Católico - Parte 2

O início do rock católico passa pela Renovação Carismática, que renovou a espiritualidade da Igreja de Cristo, pois os diversos ritmos musicais passaram a ser usados de maneira mais intensa como forma de atrair a atenção do jovem e o povo em geral para dentro da Igreja. Dentro do rock o grande percussor foi à banda Cristoatividade.

A história desta banda se confundiu, com inicio do rock católico no Brasil. Em maio de 1990, na época Eraldo Mattos, diretor da recém criada gravadora, Codimuc, e um baixista atuante na Renovação Carismática Católica, toma os primeiros passos na formação do rock católico, criando a banda Cristoatividade

Executando um bom Hard Rock em suas músicas, com influencias de Kansas, Boston, Eagles, e outras bandas de rock progressivo, a banda era formada por Alexandre “Xandão” Guidini (bateria), Alexandre Boyna (guitarra), Boy (guitarra e teclados), Eraldo Mattos (baixo e vocal), e ainda nos vocais Adilson Sabará, Nelsinho Correa, Gildete Leal e Eugenio Jorge, lançam um cd, auto-intitulado, com músicas que marca o início de uma promissora vertente do rock cristão no Brasil. Estava aí lançado um cenário que tinha tudo pra crescer, o que aconteceu, contando hoje Brasil com bandas católicas de rock em muitos estados, do Sul ao Nordeste. 

Mas como acontece com a maioria das bandas do estilo, por exemplo, vimos isto acontecer com o Petra na edição anterior, de imediato, eles encontraram muita resistência da igreja ao rock cristão, mas não demorou muito, o grupo mostrou ser bastante aceito entre a juventude cristã católica da época, “O grupo foi muito revolucionário... Lidar com os extremos acho que foi o nosso diferencial! Às vezes a gente chegava num lugar, e só tinha pessoas de mais idade... Ai nós atacávamos inicialmente com corinhos, coisas mais levinhas... Ai sim depois, mostrávamos algo com a nossa cara! Mas às vezes era exatamente o contrario, o publico era muito maluco! E ai, a gente fazia rolar muito som instrumental, pesado”.Diz Eraldo. 

A banda infelizmente durou pouco mais de dez anos, mas tocou por todo pais, para grandes públicos em grandes eventos da igreja, e por onde passou, deixou sempre um ar de “quero mais”. 

Seu único registro, em termos de produção ficou muito a desejar, mas musicalmente existem muitos destaques, como por exemplo, a musica que abre o disco, “Céu na terra”, interpretada de maneira emocionante pelos músicos, com uma performance incrível de seus guitarristas, que fazem um dueto constante, do inicio ao fim da musica (!), também podemos destacar as musicas “Contaminação”, “Cristoativado”, “Plano Fatal”, “Medo”, “Olhos Vidrados” e “Sangria”, esta ultima se tornou um verdadeiro hino do rock católico, sendo executada por oito entre dez bandas do meio. Num total de 19 faixas, todas em português, com mensagens bem diretas, foi também o primeiro trabalho lançado da promissora gravadora Codimuc, que mais tarde também seria responsável pelo lançamento no mercado de bandas como Rosa de Saron e Eterna, e é até hoje é bem requisitado nas lojas especializadas.    

A banda terminou “mas cumpriu sua missão que era abrir novas portas dentro da musica católica e mostrar a sua juventude, que se pode comunicar com Deus das maneiras mais naturais possíveis!”, comenta Eraldo.  

Artigo escrito por: Jackson Paula da Heavens Music para o site SacraMusic.






 











 






Cassete Shema Israel do Eterna







A Heaven's Music Produções 


A Heaven's Music já não mais em atividade foi uma produtora que esteve em atividade por quase 17 anos tinha como foco principal apoiar, divulgar e assessorar bandas e músicos ligados ao rock/metal católico mas também de outras vertentes como evangélica e secular, onde faziam parte do seu cast diversos nomes do rock católico nacional, dentre eles: Heavenly Kingdom, Sagrada Face, Tronos, Corbã, Seculo 1,  Gloria Eterna, Alto Trono, Eterna e Ceremonya.  A Heaven's Music criou uma associação, promovia o evento Rock in Concert com apresentações de bandas e músicos ligados ao rock católico com diversas edições por todo o país. Também lançou 3 coletâneas divulgando diversas bandas do cenário, principalmente o underground dentro do rock católico.

eternaceremonyafanpage







Coletâneas Heaven's Rock in Concert lançadas pela Heaven's Music 




 CONFIRA A ENTREVISTA DE JACKSON PAULA CONCEDIDA AO WM BLOG EM 2005
www.wmblog.blogspot.com/

Como surgiu a idéia de fazer o RCT?

"O Rock In Concert tem com objetivo, de ser uma janela para as bandas de rock cristão/católico, que surgem a cada momento, bandas que tem sempre um compromisso com a Igreja de Cristo e que tenham rock n' roll como instrumento. O objetivo é principalmente de buscar o roqueiro de fora para dentro da igreja, evangelizar essa galera que está fora e mostrar para todos que nós roqueiros podemos ser roqueiros, com nossas atitudes, com nossa cultura, com o nosso cabelo comprido, com brinco e ser cristão/católico atuante e praticante.

Faça um breve resumo das edições anteriores do RCT (quando surgiu, quantas edições, objetivos e dificuldades) ?

O evento Rock in Concert é um evento cristão/católico de rock/heavy metal, pioneiro no que se refere a rock católico no Brasil e no mundo. Criado em 1998 por Jackson Paula , nasceu com os objetivos, de ser uma janela para as bandas de rock cristão/católico que buscavam meios de mostrar sua arte e de passar uma mensagem positiva e de esperança a todos que buscam um entretenimento sadio, e de conscientização a juventude dos malefícios que as drogas e o álcool fazem na vida das pessoas.
Usando esta linguagem, o evento chega a sua 5° edição aqui em São Paulo (ja que o evento a partir da 3° edição, tambem passou a ser intinerante, sendo realizado em algumas cidades do pais, como Maringa, São José dos Campos, Ribeirão Pires, Franca.... sendo sucesso total por onde passou!), com publico médio aqui em São Paulo, de 1.000 pessoas e com arrecadação média de 1,5 toneladas de alimentos (vale lembrar que, as 2 ultimas edições aqui na capital, foram realizadas em um mosteiro em atividade - mais uma vez o Rock in Concert entra na história por ser o 1° evento de heavy metal no mundo a ser realizado em tal lugar - localizado no extremo sul da zona sul de SP).
As principais dificuldades sempre foram as financeiras, que se formos esperar as melhores condições aparecerem, nunca faremos!
Outra coisa também é o preconceito da mídia, mas com a Graça Divina e com bastante trabalho estamos derrubando fronteiras!

Qual a expectativa do evento este ano (bandas, pregadores, estrutura etc)?

A principal expectativa é, e sempre será, é de despertar na galera a compreensão de que o amor de Deus age em todas as situações, criaturas, sons... de que tudo é de autoria Dele!
Contando com as boas novidades da cena, a escolha do cast procurou ser fiel ao intuito do evento, ser dado a oportunidade as novas forças do rock católico, mas também com as bandas já em destaque no meio.
Esta sendo planejada uma produção digna de um grande espetáculo !
As bandas são: CEREMONYA (Nova banda do Danilo Lopes, ex batera/vocal do Eterna, heavy metal), FIDES (prog metal do DF), MAGNUS CREATOR (heavy melódico do DF), BOY (prog instrumental), UNIAO (power metal), ORACULO (prog metal), SECULO I (heavy melódico), SUNRISE (hardcore melódico), e RODRIGO ALVES (pop rock instrumental). Nesta 5° edição esta sendo feita uma ampla divulgação no meio, com anúncios em revistas, Internet, TV, rádios comunitárias, com a intenção de alcançar o maior numero de pessoas possivel! O evento será realizado no Kboom! Music, é uma das melhores casas de shows de SP, com capacidade de 1.000 pessoas, fica bem localizada, numa travessa da Avenida Franscisco Morato, uma das principais avenidas de São Paulo, com Ônibus das mais diversas regiões da cidade de São Paulo passam por perto.

Qual o fato que mais marcou o evento?

Existem vários fatos marcantes, é difícil escolher um.... A realização 1° tendo como palco 6 mesas de bilhar! rs... O publico 80% secular da 2° edição.... A possibilidade de ter realizando esta 5° edição, com um padrão de qualidade muito boa, depois de ter/estar passado enormes problemas pessoais é um fato marcante. A realização dos módulos RCT nos Halleis, (infelizmente também um fato triste, o acidente do Apocalipse Prophecy indo para tocar no período RCT no módulo dos músicos em Franca, também marcou!). A 3° e 4° edição do RCT que foram realizados na CCEV (Um mosteiro em atividade - mais uma vez o Rock in Concert entra na história por ser o 1° evento de heavy metal no mundo a ser realizado em tal lugar)... enfim...

O que mudou na vida das pessoas que frequentaram o RCT os testemunhos, fale um pouco sobre isso!

Tenho visto muitas coisas acontecendo, diretamente ou não por causa do RCT, grupos de jovens, eventos, sites, estão surgindo se baseando em nosso trabalho, isto é bem legal, mas a responsabilidade é muito grande, pois temos que deixar bem claro que, não devemos estar na igreja por causa do rock, isto é apenas um instrumento secundário, entende? Mas é necessário que os coordenadores que estão no trabalho da igreja, não tratem o roqueiro com marginalidade, ele não é um marginal, ele é uma pessoa carente, precisando de ajuda e não recebe aquilo que mais precisa. Não os mal trate, porque esta é uma das maiores reclamações desses meus sete anos de trabalho junto à eles. O preconceito dentro de suas paróquias, solicitando muitas vezes que eles mudem o visual. então peço que olhe com carinho para essas pessoas, se precisar de qualquer orientação ou ajuda estamos à disposição, com a Associação Rock in Concert, com a minha produtora a Heaven's Music...não chutem os roqueiros da sua paróquia, acolham, dêem carinho e orientação, as vezes o cara está precisando de ajuda para sair das drogas. No geral os roqueiros estão precisando mais de ajudas do que críticas, olhem com carinho e com atenção, pois o Rock In Concert prova mais uma vez que é possível estarmos ligados à igreja efetivamente e curtir o nosso barulho Santo e com isso, cada um possa viver ao lado de Deus Pai Criador, admirando e respeitando a nosso Evangelho, amando o próximo como a si mesmo, curtindo o bom e velho rock.
E estamos aí para o que der e vier com as bênçãos do Nosso senhor Jesus Cristo! 
God bless the catholic metal forever!

Jackson Paula


ALGUMAS BANDAS E GRUPOS QUE FIZERAM E FAZEM PARTE DA HISTÓRIA DO ROCK CATÓLICO NO BRASIL.




Renata batera da L.O.V.E.








 
 











































































  





















EVENTOS ROCK IN CRISTO (RINC)

O Evento

O Rock in Cristo surgiu da necessidade de se fazer um show evangelizador de rock, já que em Brasília e no Brasil, ainda não se tinha noticias de nenhum evento como este que pudesse realmente mexer com a vida dos jovens, evangeliza-los e dar-lhes uma nova chance de ingressarem no meio da sociedade. Por isso, usamos o Rock  como estilo do evento.

Mais de 50.000 pessoas passaram pelo Rock in Cristo prestigiando e louvando a Deus do jeito que o jovem gosta com muita musica e irreverência.

O Rock in Cristo foi fundado pela banda Apocalipse Prophecy em 1º de Agosto de 1998.














APOCALIPSE PROPHECY








O Símbolo do Rock Católico

Esse símbolo representa a Trindade Santa, Deus Pai , Deus Filho e Deus Espirito Santo. Quando somos batizados como cristãos autênticos, somos batizados em nome do Pai do Filho e do Espirito Santo, não professamos três deuses, mas um só Deus em três pessoas.  hum... Jesus é mais importante que o Espirito Santo e que Deus Pai? Não existe uma pessoa mais importante que a outra na Trindade Santa, as pessoas divinas da Trindade são distintas e ao mesmo tempo relativas uma as outras, uma só essência formando um só Deus. A fé católica é essa, veneramos um único Deus na Trindade, e a trindade na unidade, não confundindo as pessoa, nem separando a substância, pois uma é a pessoa do Pai, do Filho e do Espirito, mas uma só é a divindade do Pai , do Filho e do Espirito Santo.
Imagine um som três em um: (toca fita, rádio e equalizador) ai você quer gravar uma música, pois bem, você sintoniza a emissora, equaliza o som e grava numa fita,. Foram três aparelhos distintos, mas que ao mesmo tempo formam um único electro-doméstico que trabalha em conjunto, assim também é Deus na Trindade Santa. inseparáveis naquilo que são , as pessoas divinas são inseparáveis naquilo que fazem.

Complicado isso não? mas não se preocupe pois a real compreensão da Trindade Santa transcende a razão humana. A Trindade é um mistério de fé no sentido estrito, um dos mistérios escondidos de Deus, que não podem ser conhecido senão revelados do alto.O mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã, é o mistério de Deus em si mesmo. É portanto, a fonte de todos os outros mistérios da fé, é a luz que os ilumina.

fonte :www.planetwhite.net 





Música do demônio?

Escrito e publicado em 2005, por ocasião da realização do evento Jesus is the Rock, o texto se mostra atual e traz reflexões ainda em voga nos dias atuais.


Caro Eraldo,

Vi você meio triste com o que andaram dizendo a respeito dos seus meninos, que tocam rock para Jesus. Não gravo aí, não sou da RCC. Acho que também tenho carismas e entendo que, nessas horas, a gente mostra se vê ou não vê o valor dos outros. Alguém discordou de vocês. Então, ouça-me! Eu vejo aonde vocês querem chegar e sei que não foi, não é nem será fácil. Começo propondo-lhe que leia Colossenses 3,13 e 3,16-17. Lá perceberá porque deve continuar sereno e continuar a gravar rock religioso!

Tenho apenas dois cds de Rock and Roll, um deles do U2 e outro de Rick Wakeman. Mas já ouvi muitos. E tenho ouvido os da Codimuc. Não toco e não canto, mas ouço e presto atenção nos jovens que os cantam. Também não toco nem canto tango, samba, salsa, merengue e pelo menos cinqüenta gêneros de música, mas, quando alguém as toca, se me despertar a atenção, eu ouço. Não gosto de algumas letras, nem de alguns arranjos e melodias, mas ouço. Da música de câmera à opera, passando pelos mais diversos estilos, acho que posso aprender alguma coisa. E aprendo.

Tenho ouvido, desde meu tempo de seminário, que o rock é musica demoníaca, porque faz mal a quem o canta e ouve. Leva ao pecado. Mas já vi gente de vida belíssima cantando e ouvindo rock. Conseguiram ser tão bons e tão santos como os que só ouvem gregoriano, Bach ou Debussy. E já vi pessoas cruéis, mal humoradas e violentas gostarem de música sacra e hinos de igreja. Aos sessenta anos de vida, com milhares de viagens, a gente vê de tudo.

Culparemos a música de Wagner, a de Bach, a de Mozart porque alguns assassinos a tocaram? Culparemos a canção suave, cantada nas assembléias do pastor Jim Jones que, insatisfeito com as trevas do mundo que a eles se opunha, optou por envenenar todos os seus fiéis em l968? Como explicar os suicídios coletivos de inúmeros grupos religiosos na França, nos Estados Unidos, nas Guianas, na Rússia, onde se tocava música religiosa suave nos cultos e onde ninguém ouvia rock?

É verdade que alguns grupos de rock têm comportamento errado, usam drogas, falam de satã na mídia e em suas letras até o invocam. Mas é justo dizer que os outros 90% de grupos que tocam, cantam e gritam rock são todos servidores do demônio? Pode não ser música litúrgica; pode não dar a mensagem com a mesma serenidade que outros gêneros musicais; pode até não servir para determinados encontros pastorais, mas daí a dizer que é musica inspirada pelo demônio vai enorme distância.

Mal por mal, outras musicas suaves ou até melodiosas também serviram para levar muita gente ao pecado e à violência. O Terceiro Reich de Hitler não tocava rock, mas aquelas marchas e letras levaram muita gente a idolatrar a Alemanha acima de tudo. (Deutchland über alles). Cantavam que o futuro lhes pertencia por direito, arianos que eram. Hoje, há cantores religiosos dizendo que são vencedores e que Jesus lhes dará a vitória e o poder. As letras dizem claramente que eles são mais eleitos, mais fiéis e melhores do que os outros. Já viu alguns textos deles?

Faço parte dos padres que não permitem qualquer música de rock numa missa. Mas, se for uma grande festa de multidão e, num som possante, num ritmo marcial e ensurdecedor de cem instrumentos, alguém tocar um soleníssimo “Te Deum” para toda aquela multidão, aplaudirei aquela música poderosa. Os salmos mandam fazê-lo! No Templo se tocava música fortíssima. Trombetas, clarins, tambores, mil vozes… Imagine o barulho a reboar nas paredes do templo!

Se for um rock melodioso – e existe isso – aceitarei aquela guitarra estridente e aqueles sons eletrônicos em altíssima proclamação de amor a Deus. Tudo tem hora e lugar. Dependeria da festa, das palavras e do sim ou não do bispo. Já fiquei quase surdo diante do “Alelluia de Händel” tocado numa praça em Great Barrington, Massachussets, USA. Foi poderoso e foi bonito. O heavy rock não faria som maior. Achei de bom tamanho. Deus merecia aquele Aleluia, tocado com todo o poder por mais de 500 instrumentistas e cantores. Não achei que fosse do demônio, embora meus ouvidos quase estourassem. Foi grandioso!

Não acho, nem jamais achei que bandas toquem música do céu ou do inferno. Talvez toquem de maneira celestial ou infernal, mas é ousadia classificá-las como de Deus ou do diabo. Até duvido que no inferno se toque alguma canção. Quanto a uma canção ser do céu, acho que, se ela não levar ao pecado, já é um bom indício. Mas aí, outra vez, há músicas religiosas e músicas profanas sendo usadas para fins ilícitos. O problema é do cantor, mais do que da canção.

Gostaria de pensar que meus 40 anos compondo e pesquisando, e minhas mais de 3 mil músicas me dão o direito de correr em defesa dos meninos que gostam de rock. Se outros têm algo a dizer, acho que eu também tenho. Eu também tenho mãos sacerdotais. Em nenhum dogma católico está escrito que há músicas do céu e músicas do inferno, ou que elas levam alguém para lá. Então, não há como falar de maneira dogmática. Música é como estrada. Por melhor que ela seja, se a gente não souber ir, ela não leva. Por pior que seja, se a gente souber ir, acaba chegando. Maior do que a música é o cantor.

Melodias não decidem; pessoas decidem! Como música é linguagem e jeito de expressar um sentimento, tento entender os que cantam chorando, rindo, murmurando, suspirando ou gritando. Não está escrito em nenhum lugar da Bíblia que gritar é anti-religioso. A Bíblia até manda gritar! Os salmos mandam elevar a voz e gritar de alegria (Sl 20,5; 33,3). Um deles manda tocar com maestria uma nova canção aos gritos de alegria. O rock religioso faz isso! Esses meninos tocam com talento impressionante e gritam de alegria. Faz parte do jeito deles!

Não sendo na liturgia, posto que os liturgistas têm sérias restrições ao rock nas celebrações, e, se as danças não provocarem os baixos instintos, pode-se trazer o rock religioso para os encontros de jovens. Porque não? Afinal, há muitas linguagens musicais. Se há tanta gente falando em línguas e sem intérpretes, em franca desobediência a Paulo, na 1ª Coríntios, e ao Documento 53 da CNBB, porque os jovens não podem cantar seu rock que é até mais fácil de entender, ainda que seja barulhento? Se irmãos renovados podem até gritar forte em línguas porque o Espírito os enche de emoção, porque outros não podem cantar rock, que é também um tipo de linguagem forte? Porque o som de uns é do céu e o de outros é do demônio? Onde está isso na Bíblia ou nos documentos da Igreja?

Entendo os que condenam os grupos que se apresentam como porta-vozes de satanás. Mas não aceito os que acusam todos os grupos de rock como gente sem espiritualidade ou sem conteúdo. Alguns fazem mais pelos pobres do que muitos grupos de canto santo e suave. Que sejam denunciados os que exageram, mas não que se exagere na acusação a todos. Há excelentes meninos e meninas cantando rock, como os há cantando musica suave de louvor ou de exortação sócio-política, baseados nos documentos sociais da Igreja. É apenas mais um estilo. Querer lançar sobre o rock o estigma de música do demônio é exagerar na dose, a menos que se acusem as marchas militares do mesmo pecado, porque muitas delas levavam à guerra!

Lamento pelos jovens que ficam confusos ao ouvirem falar de cd´s tocados de trás para frente, de palavras satânicas ocultas em todas as canções de rock. Lembro-me de um desses piedosíssimos irmãos de outra igreja, que tentou mostrar que minhas canções Maria de Nazaré e Um Certo Galileu, tocadas de trás para frente continham a frase: Jesus é satã. Achei graça. Peguei uma música da igreja dele, mandei um técnico tocar de trás pra frente e achei três palavrões. Pelo que sei, tudo o que é invertido pode trazer distorções.

Fui ler outra vez a Sacrossanctum Concilium do Vaticano II sobre a sagrada liturgia, números 112 a 121 e entre as sábias normas de como devem ser as canções litúrgicas, não vi nenhuma condenação tão severa quanto essas que se ouve contra o rock dos nossos jovens. Li também outros documentos e nada percebi de tão peremptório contra o rock, como as condenações que alguns irmãos andam exarando. O rock tem seus limites e defeitos, mas se nenhum documento oficial o declarou do demônio, então fiquemos no equilíbrio. Não ser recomendável para as missas é uma coisa, ser instrumento do demônio é outra.

Não sei a que serve querer impedir que nossos jovens gostem de samba, rock, seresta, pagode ou músicas aparentemente menos religiosas, mas com boas letras. Quando Paulo mandou os fiéis cantarem salmos, hinos e cantos espirituais, não especificou o tipo de ritmo, batida, ou melodia (Cl 3,16) Nem disse que instrumentos se deveria usar. Só disse que, qualquer coisa que fizessem, fosse feita em espírito de gratidão e em nome de Jesus.

Eu achei meu tipo de melodias para ensinar a louvar. Valsas, sambas, baladas, country, toada mineira, sinfonia, duetos, canto gregoriano, ajudaram muita gente a repensar sua fé e a sua vocação. Algumas são cantáveis na liturgia, outras não, mas têm o seu lugar. Acho normal que jovens que amam o Senhor também queiram se expressar cantando rock, se dele gostam. Só alerto contra quando suas letras não são catequéticas ou quando a melodia não se presta para a missa, porque mais distrai do que concentra.

Tenho pedido a alguns pregadores mais compreensão para com nossos jovens. Já é duro para eles sobreviver cantando. Agora precisam enfrentar ainda essas condenações, como se, ao cantarem, estivessem espalhando pecado na Igreja! Eles precisam melhorar suas letras e melodias, mas eu também. Todo mundo! Os especialistas em liturgia estão com a razão! Nossas canções nem sempre respeitam o propósito das celebrações. Serve para qualquer santo de qualquer movimento! Não sou fundador de movimentos, mas já movimentei e movimento milhões de pessoas. Acho que também mereço ser ouvido!

Músicos precisam se reciclar e ler mais; pregadores também! E quem faz rádio e televisão precisa aprimorar os seus programas. Então, ajudemo-nos mutuamente, ao invés de ver o demônio onde ele certamente não está. No dia em que me provarem que anjos só tocam suaves harpas, suaves cítaras, violões levemente dedilhados e flautas superdoces diante do Senhor, mudarei de opinião. Não imagino que cantem rock, mas também não está dito que cantam valsas ou canções parecidas com as nossas. Como é a música dos anjos? Alguém foi lá e ouviu? Então, como podemos dizer que a nossa música é dos anjos e a deles não é?

Por isso e mais ainda, Eraldo, continue o seu belo trabalho. Não se deixe abater. Você está evangelizando um tipo de jovem que jamais chegaria perto de uma igreja sem a sua ajuda. E quando você tocava rock, você já era de Cristo. Se quiser tocar na minha frente, ouvirei com prazer, porque sei quem você é e como você ama o Senhor Jesus! Se outros jovens andam exagerando, não é justo que os seus paguem o preço do ostracismo.

Se 40 anos de música nas costas servem, você tem minha bênção e meu apoio! Não deve ser fácil fundar comunidades de jovens bons e santos, mas também não é fácil ensinar a pensar, a ler mais, a cantar, a defender o povo sofrido e a louvar o Senhor cantando. Não pare!

Pe Zezinho scj



JESUS IS THE ROCK 
Matéria publicada em 21/07/05


Nos dias 30 e 31 de julho, acontecera em Cachoeira Paulista, SP, um dos maiores eventos de rock cristão ja realizado no Brasil, e talvez do mundo, o "JESUS IS THE ROCK" (www.jesusistherock.com.br). O evento se inicia no sábado, dia 30, às 8h com a Santa Missa e logo após prosseguem as apresentações das bandas. Serão mais 30 horas de som interruptas, em dois palcos, com 49 bandas de todas as vertentes do rock/heavy metal.

Esse evento faz parte da comemoração dos 15 anos da gravadora CODIMUC (www.codimuc.com.br), que também estará lançado os novos trabalhos das bandas Rosa de Saron e The Flanders, durante o evento. A banda Ceremonya também fara o pré-lançamento do seu 1° trabalho. O grande momento esperado por muitos será a apresentação da Banda Cristoatividade, ela que foi a pioneira do rock católico no Brasil e fará uma retrospectiva de seus grandes sucessos.
Cerca de 10 mil pessoas estão sendo esperadas nesse grande momento de unidade e paz. A entrada será 1KG DE ALIMENTO.
Você pode baixar a música tema do evento: "Jesus is the Rock", que foi gravada pela Banda Iahweh https://pt-br.facebook.com/iahweh (que volta ao cenário da música católica e que lançará um CD ainda este ano). A música tem a participação de Danilo Lopes, da banda Ceremonya.


Confira as bandas e artistas que já estão confirmados no "Jesus is the Rock": 

- Rosa de Saron, The Flanders, Cristoatividade, Ceremonya, Expresso HG, O céu é Blues, Yahweh, Fides, Sheilah, Apocalipse Prophecy, Althar, Oráculo , Século I, União, Ser , Cavaleiros Consagrados, Freedon, Bem Iosef, Sunrise, Tribo de Levi, 33HC, Canto Novo, The Bluz.

Apresentações especiais e testemunhos: 

- Diácono Nelsinho Correa
- Diácono Cleidimar 

Apresentadores - Tiago Tomé e Diego Fernandes. Outros nomes ainda estão sendo confirmados. 

Para maiores informações, envie um email para: maristela@codimuc.com.br ou ligue para: (12) 3186-2700 – falar com Maristela. 

Fonte: www.codimuc.com.br


crachá do evento



Banda Iahweh no JITR 2005 entrevistados por Diego Fernandes

























 


  A música pesada

Os jovens gostam muito de música, mas não é qualquer música que faz bem à sua alma.

A beleza da música está na sua letra e na sua melodia. É uma arte; e assim deve ser apreciada.

A música não deve ser instrumento para expressar as próprias frustrações ou irreverências, senão ela perde a sua beleza. Portanto, rejeite a música suja e baixa; não a cante.

Os jovens gostam de música barulhenta; tudo bem, mas ela não deve ser sensual, imoral, pornográfica, com requebrados eróticos, etc.

O barulho não ofende a Deus, mas o pecado sim.

Mas saiba que qualquer som que ultrapasse a intensidade de 120 decibéis de intensidade (limiar da dor) é prejudicial à saúde e pode levá-lo a ir perdendo a audição, ou ainda pode causar zumbido nos ouvidos, e outras complicações auditivas. Muitos salões de música jovem chegam aos 120 decibéis; cuidado, a poluição sonora mata células nervosas do cérebro, responsáveis pela audição, e essas células não se reproduzem.

Sabemos que hoje muitas músicas estão repletas de palavrões, baixarias, até ofensas a Deus. Outras, como alguns rock pesados, estão repletas de violência, pornografia, exaltação ao demônio, instigação ao sexo, etc.

Tudo isso precisa ser evitado e renunciado, com o propósito de não aderir a essas músicas e shows.

Especialmente os shows e festivais de Rock pesado, e outros rítimos, são às vezes ocasiões de consumo de droga e liberação dos mais baixos instintos sexuais e violentos, e às  vezes até com práticas de demonismo, bruxarias e coisas semelhantes.

Muitos roqueiros terminaram de maneira triste as suas vidas, ainda na juventude. Veja alguns casos:

Brian Jones, dos Rollings Stones, morreu afogado em sua piscina, sob a influência de drogas e bebidas.

Janis Joplin, “rainha da música rock”, morreu de overdose de heroína.

Jimi Hendrix, morreu sufocado no seu vômito, após embriagar-se e tomar sedativos.

Ron Mckernan, Grateful Dead, sucumbiu por um envenenamento lento de bebida alcoólica.

Marc Bolan, líder guitarrista e compositor de canções da T-Rex, que atribuiu o seu sucesso à magia negra, morreu num misterioso acidente de automóvel.

Elvis Presley, conhecidíssimo, morreu devido ao consumo de drogas.

Keith Moon, The Who, suicidou-se.

Sid Vicious, Sex Pistols, apunhalou a sua companheira e em seguida, aplicou-se heroína até morrer.

John Bonhan, Led Zepplin, morreu asfixiado pelo seu vômito, após tomar 40 copos de vodca.

Bon Scott, AC/DC, autor de “rodovia para o inferno”, morreu asfixiado pelo seu vômito após passar a noite bebendo.

John Lennon, The Beatles, foi morto a tiros por um fã.

Pete Farndon, Pretenders, foi encontrado morto na banheira com a seringa de heroína ainda no braço.

Marvin Gaye, após uma briga com o seu pai, morreu em consequência dos ferimentos a bala, causados por sua própria culpa.

Yogi Horton, famoso baterista, saltou do 17º andar de um prédio em Nova York.

Jaco Pastorius, baixista de Jazz e Rock, foi ferido gravemente numa pancadaria e morreu por causa desses ferimentos.

Roy Bucanan, um dos mais famosos guitarristas de rock e blues do mundo, enforcou-se embriagado numa cela de desintoxicação.

Esses casos são apenas os mais famosos; esta lista poderia ser aumentada em mais de 20 outros casos. São nomes que você conhece.

É o caso de perguntar:

Você escolheria um desses para ser o seu mestre? Ou como dizem os jovens, o seu ídolo?

É este caminho de morte que você quer para a sua vida?

É sabido que alguns cantores de Rock pesado e seus adeptos praticam o satanismo. Os nomes dos conjuntos mostram isso:

“Black Sabbath” (Missa Negra); os membros gostam de chamar-se de “adoradores do diabo do rock”

KISS – “Knights In Satan Service” (Cavaleiros a Serviço de Satanás)

WASP – “We Are Satan’s People” (Nós somos o povo de Satanás), ou, “We Are Sexual Perverts” (Nós Somos Pervertidos Sexuais), ou Venom (Veneno de Serpente), o grupo se considera como “o braço esquerdo do Senhor Satanás na Terra”

Os títulos de suas canções também mostram isto:

“Rodovia para o inferno”- um hino internacional e praticamente um credo para os amigos do “hard rock”

“Sinos do Inferno”; “O Número da Besta”; “Chame o Diabo”; “O Pedido de Sua Majestade Satânica”; e a música “Simpatia pelo Diabo”, que se tornou como que o hino oficial para os adoradores de Satanás na América do Norte.

O conjunto Black Sabbath, da Inglaterra, fez um pacto com Satanás durante um “batismo” demoníaco.

É preciso que você saiba que muitas vezes os jovens cantam essas músicas, sem saber o que estão cantando…, e estão louvando a Satanás.

Prof. Felipe Aquino - Do Livro: Jovem, Levanta-te!


(Gostaria de acrescentar algumas informações para atualizar o texto acima)

Kurt Cobain do Nirvana foi encontrado morto em sua casa em Seattle, três dias após a sua morte, vítima do que foi oficialmente considerado um suicídio por um tiro de espingarda na cabeça.

Shannon Hoon do Blind Mellon o técnico de som da banda entrou no ônibus de turnê e tentou acordar Hoon para que a banda ensaiasse, no entanto, ele não acordou. A ambulância foi acionada, e Hoon foi declarado morto, aos 28 anos de idade. Sua causa de morte foi uma overdose de cocaína.

Layne Staley do Alice in Chains, quando a polícia arrombou a porta do apartamento, em seu sofá, com a TV ligada, perto de diversas latas de tintas, não longe de uma pequena quantidade de cocaína, ao lado de dois cachimbos de crack na mesa de centro, estavam os restos mortais do músico. Ele, que tinha 1.80 de altura, pesava apenas 39 quilos. Seu corpo estava parcialmente decomposto e os médicos legistas tiveram que identificá-lo por sua arcada dentária.

Dimebag Darrell do Pantera foi assassinado a tiros por um fã em cima do palco durante a apresentação da banda.

Paul Gray do Slipknot foi encontrado por um empregado num quarto do Hotel. A causa da morte foi declarada como overdose acidental. Foi encontrado um nível fatal de morfina e fentanil em seu sangue, mas tendo sido descartada a hipótese de suicídio.

A banda Ghost muito cultuada pela juventude atual faz durante suas apresentações uma especie de ritual satânico onde crianças e adolescentes sobem no palco e participam junto com a banda.

É preciso que você saiba que muitas vezes os jovens cantam essas músicas, sem saber o que estão cantando…, e estão louvando a Satanás.


eternaceremonyafanpage


O ROCK CATÓLICO
ETERNA , ROSA DE SARON E BANDA L.O.V.E.

CEREMONYA E VIA 33

BANDA UNIÃO E CEREMONYA

DZARMY E CEREMONYA  

ETERNA E LEANDRO (DZARMY) 2002





ATUALIDADE



Início de 2016, com uso de um aplicativo de celular, foi montado um grupo juntando músicos católicos de várias regiões do país, em sua maioria de bandas de Rock Cristão. Com o passar do  tempo, naturalmente este grupo foi crescendo. As discussões dentro do grupo se baseavam nos testemunhos de suas caminhadas como músicos, cristãos e cidadãos. Dentro de um consenso geral, a maioria dos participantes percebeu a necessidade de se organizarem de forma coordenada e agir em conjunto para promover ações efetivas que envolvessem o propósito de cada banda cristã, “servir”. Então, a partir daí, o projeto foi batizado de “Rock Pela Vida – Um Terço de Rock”. 

conheça mais sobre o projeto no site oficial: http://rockpelavida.com.br/quem-somos/













CONFIRA AS FOTOS DOS EVENTOS NA PAGINA DO FACEBOOK





Nenhum comentário: